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domingo, 12 de junho de 2011

TODA IGNORÂNCIA SERÁ PERDOADA?

Porque será que as pessoas são burras? Porque será que são tão poucas as pessoas agraciadas com o dom da esperteza e muitas aquelas que gostam de manter-se na ignorância e estupidez?

Para “analisar a questão” vamos tomar por exemplo, pra começar, as pessoas que, supostamente são inteligentes, os universitários. Bom, eu sou universitária e vou procurar fazer comentários imparciais, porque eu também passo por idiota muitas vezes, (mas só se eu não puder evitar). Eu mesma observo algumas ações de adoráveis acadêmicos, que muitas vezes envergonham a classe. Tipo quando, escrevendo uma monografia um estudante de Letras cita a seguinte passagem: “depois de algum tempo Saussure morreu”; tipo, essa frase clássica mostra uma imprecisão que nunca deve ser usada por cientistas, não é mesmo? Ou quando numa palestra de Administração, a aluna diz: “De acordo com Hawthorne” crente e “abafando” que isso aí é uma pessoa. E ainda na aula de inglês onde o professor pergunta “What kind of books do you read?” e a aluna responde hesitante “romance” e o professor pergunta: “you mean novels?” e ela diz, “Yes”. Quando ele pergunta se romance é o único gênero que ela lê e ela confirma, ele pergunta se ela não lê “linguistics” já que é uma estudante de Letras, mas a resposta que vem é em português mesmo: “Já paguei, mas...” como se ele estivesse se referindo exatamente à disciplina Linguistica I. Nossa! Esses graduandos são mesmo o orgulho do Brasil!

E o que dizer do pessoal do colegial que subestima a literatura brasileira? Quando, na aula de Língua Portuguesa, o professor pergunta sobre a última obra literária que os alunos leram, uma esperta garota diz com entusiasmo: “Crepúsculo”... É mesmo... bom... enfim. Tem também os pequenos que nos dão orgulho desde cedo. Era dia do aniversário de Monteiro Lobato. A professora falou sobre a semana santa que tinha passado e logo depois mudou de assunto pra falar sobre Lobato. Ela pergunta: “Quem foi o homem que nasceu no dia de hoje e escreveu o “Sítio do Pica-Pau Amarelo”? sabe o que os “bonitinhos” respondem em coro? Jesus! (#nocoments).

Eu acho (ih, meus posts já estão parecendo quadro do Faustão, hein?) que não é pedir muito que as pessoas saibam o mínimo possível sobre a área a que se dedica estudar, ou que não façam cara de totalmente desentendidas quando se menciona os grandes clássicos que elas mesmas estudaram mas não lembram.

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